Santa
Genoveva - Virgem Consagrada
Santa Genoveva nasceu em Nanterre, próximo de Paris, na França, no ano de 422, dentro de uma família muito simples. Desde cedo, ela foi discernindo o chamado de Deus a seu respeito. Quando tinha apenas 8 anos, um bispo chamdo Dom Jermano estava indo da França para a Inglaterra em missão. Passou por Nanterre para uma celebração e, ao dar a bênção para o povo, teve um discernimento no Espírito Santo e chamou aquela menina de oito anos para a vida consagrada. A resposta dela foi de que não pensava em outra coisa desde pequenina.
Santa Genoveva queria ser totalmente do Senhor. Não demorou muito tempo, ela fez um voto a Deus para viver a virgindade consagrada. Com o falecimento dos pais, dirigiu-se a Paris para morar na casa de uma madrinha. Ali, vida de oração, penitência de oferta a Deus para a salvação das almas. Então, ela foi ficando conhecida pelo seu ardor, pelo seu amor e pelo desejo de testemunhar Jesus Cristo a todos os corações.
Santa Genoveva, rogai por nós!
Incompreendida pelas pessoas, ela chegou ao ponto de de ser defendida pelo mesmo Bispo que a chamou para a vida de consagração. Em Paris, ela ficou gravemente enferma; na doença, na dificuldade, chegou a ficar 3 dias em coma. Mas, em tudo, entregava-se à vontade de Deus. E o seu coração ia se dilatando e acolhendo a realidade de tantos. Uma mulher de verdade.
Por causa da invasão do Hunos em várias regiões, chegou, em Paris, uma história que estava amedrontando toda gente: os Hunos estava chegando para invadir e destruir a capital. Não era verdade e ela o soube. Então, fez questão de falar a verdade para o povo. Eles a perseguiram e quiseram queimá-la como feiticeira. Mas a sua fidelidade a Deus sempre foi a melhor resposta.
Numa outra ocasião, de fato, os Hunos estavam para invadir e destruir Paris. Santa Genoveva chamou o povo para a oração e penitência; e não aconteceu aquela invasão. A sua fama de santidade e sua humildade para comunicar Cristo Jesus iam cada vez mais longe. Santa Genoveva ia ao encontro de povos, e a influência que tinha era para socorrer os doentes, os famintos, uma mulher de caridade, uma santa. Quantas jovens puderam ser despertadas para uma vocação de vigindade consagrada a partir do testemunho de santa Genoveva! Ela faleceu com quase 90 anos.Santa Genoveva, rogai por nós!
Santa Genoveva
Santa Genoveva
422-502
A França não deu ao mundo somente Santa Joana D'Arc
como exemplo de mulher santa por interferir na política dos homens. Presenteou
a Humanidade também com Santa Genoveva. Embora não se atirasse à guerra como
Joana D'Arc, Santa Genoveva fez da atividade política e social uma obrigação
tão importante quanto a oração e o jejum. Se Joana é invocada como guerreira,
Genoveva se faz protetora nas horas de calamidade e perseguição.
Nasceu em Nanterre, perto de Paris, no ano 422, de família muito humilde e
modesta, época em que a Inglaterra ainda era dominada pelo paganismo, exigindo
da Igreja uma postura de evangelização naquele importante país. Assim, tinha
Genoveva cerca de 6 anos (alguns escritos falam em 8) quando uma missão
católica passou por sua cidade a caminho da Bretanha, liderada por dois bispos.
Um deles profetizou que a menina seria um prodígio cristão - e não errou.
Já aos 15 anos Genoveva fez voto de castidade, participando ainda de uma
irmandade que, embora não se retirasse para os conventos, atuava religiosa e
socialmente a partir de suas próprias casas. Sua história como protetora da
França tem dois episódios significativos e semprecitados: a resistência aos hunos e o auxílio dos moradores do campo à cidade que vivia na penúria.
Quando Átila, "o flagelo de Deus", liderou os hunos na invasão a
Paris, a população decidiu abandonar a cidade. Santa Genoveva os convenceu a
ficar, pois deviam confiar em Deus que impediria a destruição da metrópole.
Embora quase fosse linchada pelos mais temerosos, sua convicção contagiou e o
povo ficou. Átila não só não invadiu Paris como pouco tempo depois foi obrigado
a recuar e abandonar outras cidades conquistadas.
Mais tarde, quando a cidade mergulhava na fome e na escassez, Genoveva exortou
a população agrícola a socorrer os moradores urbanos, salvando milhares da
morte. Por isso é invocada sempre que a capital francesa passa por calamidades
e não tem recusado proteção, segundo seus devotos.
Sua atuação na política também livrou muitos da cadeia e da perseguição, pois
interferia frequentemente junto ao Rei Clóvis, conseguindo anistia aos
prisioneiros políticos. Morreu por volta do ano 502, depois de ter convencido o
rei a construir a famosa igreja dedicada a São Pedro e São Paulo. Durante a
revolução francesa a abadia construída sobre seu túmulo, e que abrigava suas
relíquias, foi saqueada pelos jacobinos, mas seu culto continuou e perdura até
hoje na Igreja de Santo Estêvão do Monte.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=103
Santa Genoveva
Santa Genoveva é a padroeira da cidade de Paris, França. Nasceu em
Nanterre no ano 422. Tinha 6 anos de idade quando foi consagrada a Deus por São
Germano de Auxerre, por ocasião de uma viagem que o Santo fazia a Inglaterra.
Até os 30 anos,
Genoveva vestiu hábito religioso e se dedicava as obras de caridade e à
penitência. Sua vida foi dedicada a Deus e a seus filhos. Em Paris, por duas
vezes salvou os franceses da total destruição; a primeira durante uma invasão
dos hunos, comandada por Átila; e a segunda quando a fome, causada pela guerra,
já começava a tornar-se fatal para a população.
Por ocasião desta
invasão, Santa Genoveva intercedeu junto ao povo, que já se preparava para
abandonar Paris, pedindo-lhes que ficassem e que orassem com fé e determinação,
jejuando ao lado do parisienses. Átila desistiu de atacar Paris e, assim, Santa
Genoveva salvou a cidade da destruição.
Santa Genoveva
morreu por volta do ano 502, com mais de oitenta anos. Foi enterrada por ordem
de Clóvis em uma básilica construída para receber as sepulturas reais que,
posteriormente, veio a ser chamada de Basílica Santa Genoveva. Atualmente seu
relicário está depositado na Igreja de Saint Étienne du Mont.
É também invocada
nas grandes calamidades e especialmente para obter chuva em tempos de seca.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=412
Santa Genoveva, Virgem
Comem. litúrgica: 03 de janeiro.
Também nesta data: SS Nome de Jesus, Santo Antero, Papa, São Cirino e São Florêncio
Santa Genoveva, a gloriosa virgem, célebre por seus milagres, nasceu em 422, em Nanterre próximo de Paris. Dos pais, Sebero e Gerôncia, recebeu uma educação esmerada, fundamento sólido de sua futura santidade. Contava sete ou oito anos, quando por Nanterre passaram os dois bispos Germano de Auxerre e Lupo de Troyes, em demanda da Inglaterra, país ainda pagão, onde iam dedicar-se à obra da propaganda da fé. Grande multidão do povo aglomerou-se em redor dos dois apóstolos, pedindo-lhes sua bênção. Estavam presentes também Genoveva e seus pais. São Germano, por inspiração Divina, conheceu a menina e, dirigindo-se a Severo e Gerôncia, disse-lhes: "Felizes de vós, de possuirdes esta menina. Ela será grande diante de Deus e atraídos pela sua virtude, muitos pecadores abandonarão a senda do pecado e seguirão Jesus Cristo". A Genoveva, deu o conselho de fugir da vaidade do mundo e procurar a felicidade na prática das virtudes. Em seguida deu-lhe uma medalha de cobre, que trazia a imagem da cruz e disse-lhe: "Leva esta medalha, como lembrança minha. Não ponhas nunca ouro, prata ou pedrarias, nem no pescoço, nem nos dedos, porque se não desprezares o enfeite mundano, jamais alcançarás a beleza eterna".
Genoveva com os anos progrediu em virtude e santidade. Diferente das outras crianças, fugia dos divertimentos profanos e das vaidades; o desejo de ver, de ser vista, aliás tão próprio de seu sexo, e finalmente a conveniência ou familiaridade com pessoas de outro sexo, a isca perniciosa do pecado, eram para Genoveva coisas completamente desconhecidas. Tinha por único prazer visitar a igreja. Quando uma vez, em dia de festa, a mãe de Genoveva, indo à Igreja, não quis que a filha a acompanhasse, esta disse, chorando: "Com a graça de Deus quero cumprir a palavra que dei a São Germano; irei à igreja, para merecer a honra que ele me prometeu". Gerôncia, num acesso de cólera bateu no rosto da filha. Por castigo veio-lhe a cegueira, que durou 21 meses. Passado este tempo recuperou a vista, lavando os olhos três vezes com a água que Genoveva tirara da fonte e benzera com o sinal da cruz.
Aos quinze anos, Genoveva fez o voto de castidade, nas mãos do bispo de Paris, e recebeu o véu sagrado. Desde esse dia, penitências e mortificações lhe ocupavam grande parte do tempo, pois muito bem sabia que a flor delicadíssima da pureza do coração não pode desenvolver o seu encanto numa vida ociosa e de comodidades. Tinha por alimento pão de cevada, por bebida água da fonte, por leito o chão. Apesar de sua vida santa e retraída, não logrou fugir da língua bífida da calúnia e maledicência. Genoveva não se perturbou; antes se encheu de satisfação por poder sofrer alguma coisa pelo nome de Jesus. Passado pelo crisol do sofrimento, ainda mais esplendorosa lhe brilhava a santidade. Deus envergonhou os caluniadores pelos grandes milagres que fez por intermédio de sua humilde serva. O fantasma da fome, que dizimava a população de Paris, retrocedeu em face das orações de Santa Genoveva. Tremiam os parisienses, na expectativa de ver a cidade arrasada pelo ímpeto irresistível das hordas de Átila. Genoveva tranqüilizou-os, predizendo uma mudança nos planos do temido "flagelo de Deus". De fato, Átila viu-se obrigado a sacrificar grandes vantagens e desviar as ondas devastadoras de seu exército. Estes e outros fatos de interesse público fizeram com que todos enxergassem em Genoveva uma grande alma, privilegiada por Deus.
O próprio rei Childerico tinha-a em grande conta. A pedido da Santa, muitas vezes, anistiou a réus, condenados à morte. Clovis, à iniciativa de Genoveva, construiu uma Igreja, dedicada a São Pedro e São Paulo.
Genoveva entretinha uma devoção terníssima à Santíssima Virgem e aos Santos Martinho e Dionísio. Mandou construir um templo no lugar onde São Dionísio derramara o sangue, em testemunho da fé. Genoveva morreu aos 89 anos.
A cidade de Paris venera-a como padroeira. Em tempos bem críticos, a capital da França tem experimentado a valiosa proteção de sua defensora. Em 1130 apareceu uma epidemia denominada "o fogo", que transformou a cidade em grande hospital e causou muitas mortes. O povo apavorado fez preces públicas suplicando ao céu misericórdia. Já existiam aproximadamente 1.400 doentes em Paris, quando a população resolveu organizar uma grande procissão, na qual foram levadas as relíquias de Santa Genoveva. A procissão realizou-se e a epidemia extinguiu-se como por encanto.
As relíquias da Santa foram queimadas no ano de 1793 e sua igreja transformada em panteão.
* * * * * *
Reflexões:
Da vida de Santa Genoveva, donzelas e moços podem aprender que, para conservar a inocência, não há meios mais idôneos que estes: a fuga das ocasiões de pecar, amor ao trabalho, dedicação à oração e aversão aos divertimentos profanos. Jovens que dão toda a liberdade aos sentidos, principalmente aos olhos; jovens que se sentem bem na companhia de pessoas mundanas; jovens que, avidamente se entregam aos divertimentos, por mais licenciosos e perigosos que como tais sejam acoimados; jovens que não rezam e qualificam a oração de ocupação inútil; se já não perderam a inocência, não estão longe disto. Oxalá todos os jovens queiram aceitar o conselho do Espírito Santo que diz: "Meu filho, quando os pecadores te chamarem, não lhes dês ouvido!". O veneno do pecado está muitas vezes escondido nas coisas que mais nos agradam, e que adulam os nossos sentidos. Na prática da virtude, porém, estão depositadas a tranqüilidade da consciência, o sossego do espírito, a amizade com Deus e muitas vezes a saúde do corpo e a felicidade cá na terra.
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/jan/genoveva0301.htm
Santa Genoveva | |
Nascimento | No ano de 422 |
Local nascimento | França (Nanterre) |
Local vida | França |
Espiritualidade | Padroeira da França. Por que? Quanto os franceses devem a essa senhora religiosa que salvou Paris de desastres por duas vezes. Primeiro, por uma ameaça de invasão de tropas de Átila, (o Huno) em 451. E depois quando o povoado foi assolado por um período de grande forma. Exortou aos cidadãos à confiança total em Deus, que se abandonassem nos braços da Providência Divina. A história nos narra que Átila desistiu de invadir Paris, misteriosamente. Na segunda ocasião trouxe a comida necessária e através de balsas do rio Sena. Santa Genoveva transformou-se numa referência nos momentos de crises. Ainda na infância, aos seis anos de idade foi consagrada a Deus por são Germano de Auxerre. Com 15 anos de idade, abraçou a vida religiosa e foi uma incansável evangelizadora. Sua receita de sucesso é simples; austeridade, constante oração e caridade. O nome de seus pais eram Severo e Gerôncia. Pelas constantes orações, a tudo santa Genoveva alcançava. |
Local morte | Paris |
Morte | No ano de 512, aos 90 anos de idade |
Fonte informação | O livro dos santos e Os santos de cada dia |
Oração | Deus, nosso Pai, por intercessão de Santa Genoveva, afastai de nós a peste, a fome, as guerras. Saibamos defender nossa dignidade de cidadãos livres e de filhos de Deus, que nos chamou a viver na paz e na justiça, deixando de lado interesses mesquinhos e individualistas. Dai-nos, Senhor, a coragem e a abnegação de Santa Genoveva que soube praticar o Evangelho, servindo os irmãos, e que obteve na oração forças para debelar o perigo da opressão e o desespero da fome. Jamais nos falte a vossa proteção e auxílio nas dificuldades por que passamos. Amém. |
Devoção | À Deus, à oração e assistência aos necessitados |
Padroeiro | Da França, de catástrofes e dos tapeceiros |
Outros Santos do dia | Santíssimo Nome de Jesus; Antero (papa); Florêncio, Luciano (bispo); Pedro, Zózimo, Daniel de Pádua, Cirino, Primo, Teógenes, Teopendo, Teones, Górdio, Genoveva (mártires) FONTE: ASJ |
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