Sobre Maria há muito que dizer, mas pode-se dizer muito e de
menos, muito e demais, pouco e de menos, pouco e demais. Depende do tamanho da
heresia ou da indiferença. É tão errado elevar Maria demais quanto diminuí-la.
Ela tem o seu justo lugar na história da salvação e deveria
tê-lo também nas Igrejas e em seus grupos. Não é um lugar de deusa, como também
não é o de uma mulher qualquer. Quem deu à luz alguém como Jesus não é um
acidente histórico. Jesus não nasceu por acidente. Deus o queria aqui como
filho bem amado e escolheu Maria para ser a mãe. E ela soube cumprir muito bem
o seu papel.
O mais filho entre todos os filhos de Deus, o mais íntimo de
todos, o que veio do Pai e o chamou de “meu Pai”, chamou Maria de mãe e de
mulher, conviveu com ela, com respeito de filho que a obedecia (Lc 2,51). Isso!
Jesus obedeceu a Maria! E era dela que ele falava que, mais do que bem
aventurada por tê-lo gerado, era bem aventurada por ter ouvido a Palavra de
Deus e praticado o que ouvira (Lc 8,21; 11,28). Não a estava nivelando a
qualquer cristã, porque não é qualquer uma que gera um filho como Jesus.
Do livro Maria do jeito certo, de Paulinas Editora.
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