Nunca é demais repetir esta verdade: Maria não se afastou de
Jesus em vida e muito menos agora. Na vida eterna, continua onde Jesus está. No
céu não há distâncias.
De Belém, ao dá-lo à luz, até Jerusalém, ao pé da cruz, Maria o
acompanhou. Não foi espectadora passiva. Perguntou sempre que necessário.
Mergulhou na reflexão sempre que um fato novo surgia e deixou o Filho decidir
quando era a vez dele. Mas, na vez dela, quem decidiu foi seu entender de mãe.
Entre leb (coração inteligente) e nefesh
(intuição), Maria era leb. Queria saber das coisas. Não se guiava apenas pelo
que sentia. Disse uma vez o seu “como será isso?”, mas deve ter dito muitas
outras vezes, porque, mulher inteligente, entesourava essas coisas no coração
(Lc 2,19). O que o evangelista quis dizer é que ela ia fundo nas suas
meditações!
Assim como Jesus, Maria cresceu a cada novo acontecimento: Jesus, em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2,40), Maria, com ele! O Filho cresceu e Maria assistiu e cooperou com o seu crescimento. O Filho de Deus não se incorporou num adulto: encarnou-se e, como verdadeiro ser humano, passou pelo crescer.
Assim como Jesus, Maria cresceu a cada novo acontecimento: Jesus, em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2,40), Maria, com ele! O Filho cresceu e Maria assistiu e cooperou com o seu crescimento. O Filho de Deus não se incorporou num adulto: encarnou-se e, como verdadeiro ser humano, passou pelo crescer.
A Igreja celebra essa crença no Credo. Divino e humano! Aí
estava um mistério para Maria meditar todos os dias. Mais do que ninguém, ela
ouviu que ele era do Pai, e mais do que ninguém, viu um ser humano em
desenvolvimento. Não é uma fé fácil de se viver. Não o foi nem mesmo para
Maria, que viu mais do que nós.
Do livro Maria
do jeito certo, de Paulinas Editora
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